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sexta-feira, 10 de fevereiro de 2017

Às vezes é mais simples do que parece

Tive um problema com uma Ipanema 1.8 álcool EFI e resolvi postar a solução que encontrei para, quem sabe, ajudar quem já está arrancando os cabelos. Se você tem Kadett com injeção ou qualquer outro modelo de automóvel com eletrônica embarcada, o que escrevo abaixo pode ser útil também.

No começo do caso, o carro pegava razoavelmente fácil mas, com o tempo, foi piorando: ora funcionava, ora não; tossia; engasgava; morria em marcha-lenta (justamente quando o sinal fica verde...). enfim, parecia ter vida própria. 

Levada ao mecânico, que hoje precisa também ser técnico em eletrônica, nada de errado foi encontrado: todos os sistemas funcionavam bem. Foram trocadas algumas peças eletrônicas, apenas para verificar se havia defeito intermitente* (sim, isso existe). O carro funcionava bem um dia e no outro começava o tormento. 

Cheguei a desanimar, já pensando em como explodir uma bomba embaixo do carro sem danificar a vizinhança. Antigamente, e não é tão antigamente assim, bastava trocar a 'piscineta da grampola' e o amigão roncava bonito. Se não funcionasse bem, era só verificar a 'rimbimbela do rubinote' que melhorava; no máximo uma limpeza no 'gigolô de encosto' e tudo voltava ao normal. Hoje, com a eletrônica embarcada, tudo muda. Há um sensor que mede o seu nível de chulé, passa o sinal para o verificador de cêra de ouvido, que entrega uma voltagem ao medidor de fio de bigode e, finalmente, envia todos os dados a uma central, que vai enviar um comando ao acionador da borboleta, que vai enviar outro sinal à sonda lambda, que vai enviar outro sinal ao distribuidor... e tudo só para fazer funcionar um motor que há bem pouco tempo funcionava perfeitamente sem isso.

O problema maior acontece quando você tem que sair de casa para um compromisso importante e o carro não pega de jeito nenhum. Cansado de tanto ligar e desligar peças eletrônicas, resolvi fazer o que se fazia antigamente.

Tirei a tampa do distribuidor e já notei algo estranho: o eixo do distribuidor apresentava sinais de oxidação. Olhei o rotor (em alguns lugares do país essa peça tem o nome de martelete) e havia um pouco de pó de ferro oxidado nele. Mas nada disso parecia ser o problema principal, pois era uma sujeirinha à toa. Limpei tudo, montei as peças como manda o figurino e lá fui eu dar a partida. Pois não é que o motor pegou na hora? Não só pegou como parou a falhação por completo: não morreu mais, ficou redondinho, tinha força novamente! 

Bem, se você está passando por problema semelhante, antes de qualquer despesa extra, verifique isso:
  • tem combustível no tanque?
  • o combustível está chegando no motor?
  • tem alguma mangueirinha entupida (sim, verifique todas!)
  • tem faísca nas velas? 
  • tem corrente chegando no distribuidor?
  • o rotor e a tampa do distribuidor estão limpos? não têm rachaduras?
  • tem algum fio solto?
  • tem algum fusível queimado?
Só com essas poucas verificações já é possível encontrar muitos defeitos que podem ser sanados com pouco esforço. Se, depois de verificar isso, o defeito persiste, bem, então é hora de começar a procurar a pulga atrás da orelha. 

Ainda: sempre leve em conta o combustível que você coloca no tanque. Não adianta economizar no combustível e gastar o triplo depois em peças e mão de obra. LEMBRE-SE: para encher o tanque basta tirar a tampa; para consertar um motor vai dar muito mais trabalho e despesa. Um combustível  barato de má qualidade é um 'defeito' que não está no carro, mas no dono.

*defeito intermitente: peças que param de funcionar corretamente quando estão muito quentes ou muito frias, ou apresentam defeito em qualquer temperatura, mas só quando querem...



sábado, 8 de setembro de 2012

Consertando a nós mesmos

A dica que passo hoje é importante, portanto aviso antecipadamente: siga as orientações com cuidado. Vou falar sobre Psoríase.

A Psoríase é uma moléstia da pele que causa intensa coceira e descamação e, em alguns casos, provoca terríveis inflamações pelo corpo inteiro. Eu fui vítima disso e me curei dessa enfermidade, mas não foi tão simples assim. Bem, observando hoje, até que foi. Vivi com a doença por mais de dez anos até que, um dia, soube de um 'curador', um mateiro que vivia num sitio próximo a S.José do Rio Preto. Fui até lá a fim de ver se ele sabia de algo que não fosse mandinga, feitiçaria ou coisa do tipo. Sim, isso existe e não é bom mesmo.
Era um homem simples, de pés descalços, que conhecia de plantas o que nós todos não conhecemos de nós mesmos. Ele olhou minha pele, toda infestada de lesões, e disse calmamente: "Isso é fácil... mas vai depender mais do sinhô do que das plantas que eu vou receitar". Então, aqui vai a receita:

  • 1 xícara de carqueja amarga moída
  • 1/2 xícara de losna seca moída
  • 1 xícara de algodão em flor sem casca, de preferência algodão do campo, meio amarelado
  • 1/2 xícara de raiz de fedegoso limpa, seca e moída.

Vinho branco seco que dê para 1 litro e mantenha as plantas cobertas. O vinho não pode conter açúcar, como os vinhos de mesa comuns. Tem que ser vinho branco seco. Faço aqui uma propaganda grátis: o vinho Goes branco seco é excelente para isso, e não é caro.

Coloque as plantas num pote de vidro fervido por 10 minutos. Se quiser, pode usar garrafa PET que dá certo também, mas lave da seguinte forma:
  • Lave com detergente, principalmente o gargalo de rosca
  • Lave a tampa da mesma forma
  • Complete com água limpa e pingue 10 gotas de água sanitária
  • Mantenha fechado por 24h
  • Enxague no dia seguinte e deixe sair bem a água. Está pronto para usar. Não é preciso seguir o procedimento pré-cirúrgico, mas limpeza é essencial.

Coloque as plantas, coloque 1 litro de vinho e tampe bem. Deixe descansar em lugar limpo, seco e ao abrigo da luz por 1 semana. Depois, prepare-se, isso é amargo que só provando pra saber. Depois de pronto, você vai tomar 1 xícara de café desse vinho antes das refeições, inclusive café da manhã.
É preciso fazer uma pequena dieta alimentar, tambem. Você só poderá comer algumas coisas até que a psoríase desapareça. Comigo, em três meses, não havia mais nenhuma lesão, mas eu continuei fazendo a dieta e tomando o vinho por um ano inteiro, para ter certeza de que a danada não retornasse. E até hoje não tenho mais problema com lesões nem com a sensação de mal-estar que a psoríase nos traz.
Antes da dieta, porém, é preciso que você comece a pensar em si mesmo e a entender as causas, o que é que lhe faz ter psoríase.
A psoríase é chamada de doença psicossomática, que quer dizer o seguinte: um problema psicológico que acaba por manifestar-se no corpo físico (psiquê = mente; soma=corpo físico). Está preparado? Então, lá vai: você é autopiedoso ao extremo! O que isso significa?
Autopiedade é ter pena de si mesmo em face de algo que sofremos em algum momento da vida. Assumimos que somos uns coitadinhos e que merecemos a misericórdia de nós mesmos e dos outros, por isso, como não conseguimos ver que há amor verdadeiro, primeiro da parte de Deus e depois - nem sempre - dos homens, achamos que somos uns pobres coitados que não têm mais jeito. Assim, só ficando doentes fisicamente para que as pessoas tenham pena de nós. Não e uma tarefa fácil entender isso que acontece dentro de nós, mas é possível perceber que somos assim mesmo. Eu era. Um bom treinamento é começar a falar a verdade para nós mesmos, sem dó nem piedade. Se alguém fez algo de mal para nós de fato - e isso pode acontecer desde o ventre materno - o melhor é tentar lembrar os fatos que nos machucam desde que começamos a nos entender por gente. Então, sentamos calmamente num lugar calmo, fechamos os olhos e os trazemos à mente. Se forem coisas muito dolorosas, use a técnica que todo ser humano usa quando sonha: veja-se como um personagem da história, não como agente que atua e sofre os fatos. Pode ajudar muito.
Em seguida, observe o que você aprendeu com o problema e faça o possivel para mudar a cena mentalmente. Ainda que o mal tenha sido real e não apenas uma interpretação sua, siga em frente até que consiga ver a cena com certa dose de humor. Isso mesmo, humor. Enquanto isso não acontecer, você não mudou o significado do problema em seu inconsciente. Dou outras dicas no final sobre isso. Esforce-se, isso vai fazer grande diferença. 
Resolvendo isso, você começará a ver que não é preciso ninguém ter pena de você, pois você é um vitorioso que venceu o maior desafio da sua vida: você mesmo! Com isso, aprenderá que há amor no mundo, ainda. Se você não crê em Deus é mais difícil, pois não perceberá o amor Dele em sua vida, mas se crê, aos poucos entenderá que é ser amado, pois Jesus Cristo morreu e ressuscitou por sua causa também, isso e um fato, não uma religião apenas. E não diga que seus pecados são tão tenebrosos que não há perdão para eles, pois o perdão deles já foi dado integralmente. O único pecado que você pode cometer é rejeitar esse amor, portanto, não faça isso. Os ateus também são amados por Deus, mesmo que não aceitem. Até seu cachorro ama você, portanto, não precisa sofrer por causa disso, mesmo que os homens continuem maus. Importa que você não seja mais um. Essa técnica ajudará no efeito de ambas as coisas: as plantas e a dieta que você também deve fazer. Lembre-se que são dois os problemas da psoríase: um é no inconsciente, o outro é no corpo físico. A dieta é assim:
- só coma arroz branco, carne de vaca e salada de alface ou chicória;
- para temperar saladas, apenas azeite de oliva e sal, mais nada;
- esqueça coisas ácidas e doces por enquanto, inclusive frutas; portanto, coma bastante salada;
- vez por outra, sem exagêros, pode comer macarrão de grano duro (sem glúten para quem não pode comer glúten) e sem molho de tomate, apenas feito no alho e óleo.
Pode comer esses 3 alimentos à vontade, sem restrição alguma, exceto o macarrão. Você vai emagrecer se for gordo e engordar um pouco se for muito magro.
- refrigerantes, nem pensar! Cerveja também não, mas pode tomar café e fumar, se você é fumante. Pode comer manteiga natural, não margarina. Mas só coma pão integral e muito pouco, de preferência depois que notar alguma melhora nas lesões. Funcionou comigo e pode funcionar com você também. Se perceber qualquer coisa estranha, ou sabe que tem alguma enfermidade, CONSULTE O MÉDICO ANTES DE COMEÇAR! Mas procure um médico homeopata ou naturalista. A maioria dos alopatas não concorda com esses 'remédios' do mato. E não se esqueça: plantas são boas na dose certa, mas quem manda na sua vida é você, ninguém mais.

Outras dicas importantes: 
  • Compre e leia atentamente o livro "As chaves do inconsciente" de Renate Jost de Moraes (pronuncia-se Iôst). Você entenderá que a maioria das doenças é curada com médico, sem médico e apesar do médico. (Aqui).
  • Quando conseguimos dar o significado correto a um acontecimento ocorrido, o qual nos perturba no inconsciente, e conseguimos rir do que aconteceu, significa que, além de termos entendido que não era preciso sofrer à toa, conseguimos perdoar o ofensor. Sim, o perdão é a chave da maioria dos nossos problemas. Perdoar não significa esquecer, mesmo por que nossa memória consciente não esquece. Mas podemos nos lembrar apenas dos fatos, não do que sentimos quando aconteceu. Se conseguirmos desvincular o sentimento do fato, conseguimos dar sentido ao que aconteceu e, com isso, perdoar. Experimente, funciona!
  • Fale a verdade para você mesmo, sempre. Essa é uma das coisas mais difíceis que existem. Sempre damos uma desculpa para nós mesmos, e continuamos enfrentando os mesmos problemas da mesma forma, por isso eles não se resolvem. Entenda que, se fizermos sempre as mesmas coisas sempre do mesmo jeito, é impossível os resultados serem diferentes. Se quero arrancar um prego e bato nele com o martelo, o resultado será o prego enfiado cada vez mais na madeira, não o contrário. Se algo é ruim, diga para você mesmo que é ruim. Sim, é ruim, mas pode não fazer a menor diferença para você. O grande escritor inglês Shakespeare, disse em uma de suas peças teatrais: "A mágoa é como um veneno que você toma esperando que o outro morra". Em lugar de mágoa, pode-se dizer rancor, ódio, remorso...
  • Perdoe-se a si mesmo! Às vezes os outros erram conosco, mas nós também erramos conosco. Quando mentimos para nós mesmos, prejudicamo-nos a nós mesmos, a mais ninguém. Portanto, siga a dica do perdão e perdoe-se a si mesmo. Ria de você, veja-se com humor nas cenas mais difíceis. Isso exige esforço no começo, mas será mais fácil depois.
  • Quando alguém tenta nos fazer algum mal, saiba que antes de fazer alguma coisa, o mal já faz mal a essa pessoa primeiro. É o que disse Shakespeare sobre a mágoa. Jesus Cristo disse o seguinte: "Não é o que entra pela boca do homem que o contamina, mas o que sai da sua boca, pois, o que sai da sua boca vem do seu coração". Então, se o mal sai da boca do homem, é porque já fez mal ao coração dele primeiro. Se você rejeitar o mal e apegar-se ao bem, o mal não tem força alguma sobre você. Hoje é moda dizer que existem classes oprimidas, mas isso é falso como uma nota de 3 reais. Só há opressão quando se aceita a opressão.
  • Se você estiver com fome e o diabo lhe oferecer pão, diga: "Não, obrigado. Prefiro a fome do que pão da sua mão". A verdade conserta seu pensamento e coloca as coisas nos seus devidos lugares, até o diabo.
  • Procure e leia o livro que citei acima e outro, da mesma autora: "O inconsciente sem fronteiras". Você ficará espantado com o que somos capazes de fazer contra nós mesmos quando não nos damos conta dos nossos próprios pensamentos.
  • Lembre-se sempre: Você pode se você quiser. Imagine aquele vendedor de enciclopédia que põe o pé na porta e fica oferecendo o que você não quer comprar. Enquanto você fica tentando ser gentil com ele, dizendo Ah, eu não tenho espaço na estante... Ah, eu não gosto de ler... e coisas do tipo, ele não vai embora. Se você quer resolver a questão com verdade e honestidade, diga: "Obrigado pela oferta, mas EU NÃO QUERO COMPRAR NADA". Se ele insistir e mantiver o pé na porta, avise uma vez: "Se você não tirar o pé da porta terei que fechar a porta no seu pé." E se ele não tirar, feche mesmo.
  • Existe algo que deixamos de lado porque pensamos que fazemos o bem quando mentimos para sermos gentis: os fins não justificam os meios. Existe a humilhação curativa, e ela serve para nós, primeiro. Se não formos capazes de nos sentirmos humilhados pelas coisas terríveis que fazemos, jamais conseguiremos entender a verdade do que estamos fazendo contra nós mesmos. Portanto, ainda que seja doloroso, diga a verdade para você e para todos. Quem não se engana a si mesmo, não é enganado com facilidade, e não engana ninguém. Já dizia Confúcio, o grande pensador chinês: "O sábio é aquele que conserta-se a si mesmo primeiro e só depois saberá como ajudar o outro a consertar-se também". Jesus Cristo disse a mesma coisa com outras palavras: "Tira primeiro a trave que está em seu olho e, só depois, ajude a tirar o cisquinho que está no olho do outro". É uma questão de proporção: há um tronco nos seus olhos que o impede de ver corretamente o cisco que está no olho do vizinho.
Relutei em escrever este post porque sei que é algo que vai muito além de consertar um Fusca, mas penso que é mais importante consertarmos a nós mesmos antes de consertarmos nosso querido carrinho. Com a cabeça no lugar e o coração aliviado, qualquer reforma torna-se um prazer em vez de um sofrimento.

PS: Para saber mais do método de tratamento da Dra. Renate, visite o site: http://www.tipclinica.com.br/  



domingo, 13 de maio de 2012

Consertando o... Opera

Faz tempo que não posto nada no blog mas espero que esta postagem seja útil a muitos usuários do browser Opera. Considero um excelente navegador, estável, baixo consumo de memória e CPU, o que o faz interessante para máquinas mais velhas, como a minha, um AMD 1.4 que não vaza óleo e tem 512 MB de RAM.

Bem, o que tem o Opera para ser consertado? Muita gente tem reclamado do 'lag', as paradinhas que ocorrem quando se assiste a um vídeo no Youtube, p.ex. Alguns recomendam aumentar a largura de banda, mas isso não resolve. As paradinhas de vídeo continuam do mesmo jeito. Assim, fiz o que se deve fazer quando se tem um problema que ninguém ainda encontrou a solução para compartilhar:  fucei nas configurações para ver se achava alguma coisa que resolvesse ou amenizasse o problema. Então, acho que achei.

Abra o Opera e digite na barra de URL (que é onde você digita os links para navegar na internet) : config:opera
Tecle Enter. Vai se abrir uma página de configuração do programa. Não modifique nada aí caso você não seja conhecedor do assunto. Logo no topo, aparecerá uma barra de pesquisa, do tipo que aparece no Youtube, Google, etc. Digite na barra de pesquisa da página que vai se abrir: multimedia stream size. Desse jeito mesmo.
Logo abaixo, aparecerá o resultado da pesquisa com um número à direita do nome que você digitou.
É bem provável que você encontre o número 1024. Aumente esse número para 2048 (ou seja, multiplique por 2). Sombreie o número com o mouse e digite em cima.

Aperte o botão salvar, logo abaixo. Vai aparecer uma telinha confirmando sua modificação. Clique OK.
Abra nova aba e visite o Youtube ou o site que gosta, escolha um video para assistir e veja se o problema desapareceu. Caso não tenha melhorado, feche o Opera e abra-o novamente.  Pode ser que só por fazer isso a configuração seja estabelecida definitivamente. No Windows tudo é possível...
Eu não precisei fechar e abrir o programa novamente.

Caso o problema desapareça, deixe assim. Caso não desapareça, some 1024 a 2048 e digite na barrinha à direita, onde você acabou de digitar 2048. Salve. Clique OK na telinha. Teste novamente. Caso o problema desapareça, feche a aba de configuração e BINGO! as paradinhas se acabaram-se!

E se não resolver definitivamente nem com 300.200.445.566.000? Veja se agora não é seu antivírus que está filtrando tudo e tomando tempo da CPU. Ou, em último e mais azarados dos casos, veja se não é um vírus mesmo. BOA SORTE!

PS: O Opera é um navegador muito seguro, leve e confiável, difícil de ser enganado, porém, ainda não abre algumas páginas por questões de patentes de mecanismos internos. Assim, tenha sempre um outro navegador para as páginas que você não conseguir abrir com ele. Recomendo o antigo e utilíssimo Flock 2.6.1 com Mozilla inside. O novo Flock com Chrome não ficou muito bom e come uma memória lascada. Para quem tem RAM sobrando, o Chrome e o Firefox também são bons, mas exigem bom processador.

sábado, 5 de novembro de 2011

Dica interessante

Depois de observar que alguns produtos anti-ferrugem não são especificamente anti-ferrugem, decidi optar por outros produtos mais, digamos, tradicionais. E, exatamente quando retorno às origens da manutenção, descubro o que havia de mais específico e bom para evitar a ferrugem. Mas, antes da dica propriamente dita, veja como às vezes somos lentos no raciocínio.O que mais provoca a ferrugem num automóvel? A água! Automóveis raramente enferrujam no deserto seco. Qual o veículo que mais se expõe à ferrugem? Os veículos que transitam pela água, claro! Então, o produto que os protege da ferrugem deve ser bom para veículos que estão fora da água, certo? E qual é esse produto? O zarcão naval!

Sim, meu caro leitor, o zarcão naval é o melhor produto que encontrei para proteger a chapa automotiva contra a ferrugem! É mais caro, mas o preço compensa o resultado. 

Então veja como funcionam os produtos para ferrugem (não é uma análise profunda): 
- Os produtos de base alcoólica, como Ferrox e outros do tipo, servem apenas para limpar a ferrugem retirando a oxidação, uma reação de bloqueio digamos assim. Eles não garantem proteção contra ferrugem a partir do momento em que a água atingir a parte 'bloqueada'. Esses produtos são à base de fósforo.
- As tintas e vernizes são elementos porosos depois de secos, que permitem a passagem de água, portanto, não protegem contra a oxidação. Ao contrário, na maioria das vezes facilitam a manutenção da umidade que entra em contato com a chapa, enferrujando-a.
- O fundo isolante wash-primer não serve como proteção contra ferrugem. O aditivo usado nele contém elementos protetores mas não há garantia alguma contra ferrugem devido à baixa quantidade usada.  
- Alguns produtos, como o PCF da Quimatic e assemelhados, realmente protegem a chapa do contato com a umidade, mas depois de abertos duram pouco. Além disso, você precisa saber como usá-los, senão não vai conseguir dar acabamento decente na sua peça. O PCF já foi melhor. Hoje, ainda que aplicado conforme a instrução do fabricante, as peças continuam oxidando com o tempo. Os primeiros eram excelentes! Além de tudo, é caro!
- O zarcão comum também é bom contra ferrugem, mas não tem durabilidade nas situações em que será exigido.
- Produtos oleosos não entram no nosso repertório de anti-ferruginosos para chapas automotivas porque não permitem pintura sobre eles. 
Portanto, o zarcão naval é o melhor. Mas é necessário precaução antes da pintura final.
Limpe bem a chapa a ser pintada, lavando com sabão à base de soda, e preferencialmente. A soda é alcalina e promoverá as cargas negativas da chapa que atrairão a tinta, que tem carga positiva. Deixe secar muito bem ao sol, aplicando ar comprimido nos cantos e emendas de lata para expulsar toda a umidade.
Passe o zarcão conforme a indicação do fabricante. Depois, lixe com lixa finíssima - 400 ou 600 - e aplique fundo isolante adequado. Se você vai pintar o carro com Poliuretano (PU) ou Laca Nitrocelulose (Duco) ou com Acrílico, pergunte ao vendedor qual o fundo isolante adequado. Se vai usar tinta de base Poliéster, o isolante universal serve bem. Se for usar tinta sintética não há necessidade de isolamento. Porém, faça um teste antes em algum lugar escondido para ver se não há reação. Alguns produtos sintéticos reagem ao zarcão naval. 
Mas não esqueça de limpar a chapa metálica muito bem antes de aplicar o zarcão. Se houver sujeira, óleo ou ferrugem sobre a chapa, o zarcão não vai proteger. Ao contrário, será mais um excelente abrigo para a umidade e ferrugem.
Antes de aplicar zarcão naval, passe gasolina sobre a chapa. Para evitar que sua gasolina esteja contaminada com 'aditivos' como solvente de borracha, óleo queimado, álcool em demasia ou mesmo água, adquira o produto em postos de confiança e dê preferência para as gasolinas tipo Premium ou Pódium, para veículos importados. Você pagará mais caro, mas será bem menos do que um produto específico para limpeza, como a nafta, p.ex. Não use gasolina aditivada! 

Bom trabalho!

sexta-feira, 4 de março de 2011

Consertando... formigas!

Este blog foi aberto para falar sobre o conserto de um fusca, o FuscaVaca, além de outras coisas que quebram. Mas, como passei por um problema que me quebrou a cabeça, resolvi postar algo para auxiliar aqueles que pretendem manter os cabelos no lugar tradicional: na cabeça.
Acontece que, aproveitando as chuvas de verão resolvi, entre uma martelada e outra, arrumar as plantas da casa e - SURPRESA! - encontrei formiguinhas depenando meus pés de laranja, limão galego, taití, lima, e tudo o mais que pudesse ser proveitoso aos homens como alimento. Elas parecem ter os mesmos gostos. Isso aconteceu em meados de dezembro.

Mas as formigas não comem o que levam ao formigueiro. Aquelas folhas servem para alimentar o fungo, que é o alimento delas. Falo das formigas quen-quen, ou quém-quém, ou quenquem, como já vi escrito por aí. É uma formiguinha que se parece com uma saúva, porém menor. Algumas espécies têm espinhos no corpo e na cabeça. São muito espertinhas. É difícil pegá-las porque não deixam muito rastro por onde passam, de tão leves que são. Encontrar o ninho é uma dificuldade enorme, mas é possível.

O ninho delas, o formigueiro, é raso, bem perto da superfície do solo. Elas procuram lugares úmidos sob as folhagens, galhos secos, sujeira mesmo, e ali povoam a terra. Inicialmente encontramos centenas, mas, com o tempo, tornam-se milhares de milhares. Numa área de aproximadamente 15 x 30m encontrei vários formigueiros. Foi um tormento atroz conseguir exterminá-las. E é isso que pretendo contar um pouco aqui.

Inicialmente, antes de entupir o chão de veneno, tratei de descobrir o formigueiro. Fiquei atento para ver aonde as carregadeiras estavam levando as folhinhas cortadas. Segui o bando de assaltantes e encontrei um pequeno ponto de trocas. Pensei que era o formigueiro e acendi um bom maçarico ali, até sentir o cheiro de formiga assada. Mas elas me enganaram. Enquanto eu queimava algumas amiguinhas, outras passavam por trás de mim e continuavam sua labuta. Dei por fé e continuei minha perseguição. Andei uns 5 ou 6 metros e as encontrei sob um pé de mandioca. Arranquei uma raiz enorme e lá estavam todas elas, contentes e satisfeitas com as folhas da minha laranjeira. Acendi o maçarico e sapequei tudo. Não sobrou nem um funguinho pra contar história.

Dia seguinte, contente por ter minha laranjeira de volta, vi que as formigas estavam ali, passando bem debaixo do meu nariz, leves e saltitantes. Eu, furioso. Voltei ao maçarico e fui atrás delas. Davam a volta por trás de um muro e saiam do outro lado, onde eu não poderia fazer fogo de forma alguma pois causaria um incêndio enorme nas árvores ali perto - uma delas havia caído e estava seca. Imaginei que estivessem exatamente em baixo do tronco caído, e acertei. Lá estavam elas, cheias de folhas e galhinhos podres. Desta vez, tive que usar veneno.

A recomendação é para não ser bondoso, usando veneno fraco. Elas não desistem e ainda dão risada na nossa cara. Usei, então, o recomendado pelo agrônomo: Folisuper, um organofosforado, que cheira algo desconhecido mas profundamente horrível. Preparei a dosagem e levei ao formigueiro. Segui as recomendações e, confesso, exagerei um pouco: entupi o formigueiro até não ver mais nenhuma formiga acenando para mim.

Dois dias depois, volto ao local do formigocídio e não vi mais nada. Mas, voltando para a oficina, encontro outro bando de assaltantes, desta vez, comendo folhas de meus pés de abóbora. Subi pelas paredes. Voltei ao maçarico e queimei todas as que encontrei pela frente, mas não consegui encontrar o formigueiro.

Para resumir um pouco, cumpri uma via sacra com dezoito formigueiros, enrolei plantas com plástico e graxa, deixei luvas cheirando veneno, lavei as mãos uma centena de vezes em mais de quarenta dias de suor e lágrimas. Perdi dois pés de laranja, um de limão, um de abóbora, um especial de azeitonas. Este pé estava começando a soltar folhas novas. Em uma noite foi assassinado, desfolhado completamente e, até agora, começo de março, nem sinal de brotação. Mas consegui acabar com elas, e quero contar como fiz para conseguir essa proeza. Um detalhe importante: eu usei iscas prontas para que levassem ao formigueiro, mas não adiantou por causa de alguns erros que cometi.

Ao longo deste sofrimento atroz, da raiva suada, observei que as quen-quens apreciam demais mamão maduro. Como diz o ditado, o peixe morre pela boca. Deixei um mamão caído perto do mamoeiro e fiquei obsevando. Elas invadiram o mamão e começaram a levar pedacinhos para o formigueiro. Juntaram um bando enorme de amiguinhas do alheio e fizeram fila indiana. Notei que as que cortavam não carregavam, e as que carregavam, não levavam até o formigueiro. Paravam num ponto no meio do caminho e deixavam a carga para que outras a levassem mais adiante. Se o formigueiro era longe, havia mais uma parada de troca de carga. As que deixavam a carga voltavam vazias para pegar mais. Por isso era difícil acabar com elas. Eu só matava o formigueiro, não as que ficavam soltas pelo caminho, as quais formavam novo formigueiro rapidamente.

E aqui é importante explicar algo no qual eu acreditava. Dizem que a isca mata o fungo delas e, assim, morrem de fome. Não é verdade. A isca contém veneno mesmo. Quando as formigas manuseiam a isca, contaminam-se e acabam morrendo. Mas se forem poucas a carregar a isca, quando morrem estas, as outras as carregam para fora do formigueiro e não transportam mais a isca para lá. Demora um pouco até que aquelas morram e as mais novas, que não conhecem os efeitos mortais da isca, passem a transportá-la novamente. Então, é preciso saber onde colocar a isca para que a maioria delas carregue e seja envenenada. Ahá! Maquiavélico, não?


Pois bem, vamos ao ponto! Como essas formigas aparecem mais na época das chuvas, é preciso observar se o local onde elas estão passando não está úmido demais. Se estiver, o veneno da isca entra em contato com a umidade e as formigas percebem. Daí, adeus sossego. Espere que o chão esteja seco na superfície, não precisa estar um deserto, mas seco por cima. Isso já é suficiente. Depois, verifique como é a isca embalada. Alguns fabricantes embalam as iscas em pequenos sacos plásticos, o que facilita seu uso em pequena escala. Se usamos poucas iscas e guardamos o resto, essa parte guardada vai se perder se não for usada logo nos próximos trinta dias. Há um jeito de guardar por um pouco mais de tempo: use um vasilhame plástico, tipo vidro de maionese, com boa tampa, que esteja bem seco e limpo. Guarde o saquinho de iscas lá dentro ou despeje tudo lá e feche bem. Não deixe perto de alimentos, animais domésticos e crianças. Deve durar uns três meses, não mais. Assim, procure as iscas que estejam embaladas em sacos menores e que estes sacos estejam dentro de um saco plástico maior. Pode guardar conforme a instrução do fabricante.

Mas onde colocar as iscas? Ahá! Aí é que está o segredo. Pegue um pedaço de mamão maduro e deixe perto da fila de formigas. Se não as encontra quando você está por perto, deixe o mamão onde elas podem estar à noite. Elas sentem o cheiro e vão em peso para lá. Mas procure primeiro onde elas estão cortando as folhas que carregam. Coloque o mais perto possível dessa planta. Deixe que elas procurem o mamão. Assim que começarem a cortar pedacinhos do mamão, sirva a sobremesa. Coloque as iscas perto do mamão, mas não tanto que a umidade da fruta molhe alguma isca. Se o chão estiver ligeiramente úmido abaixo da superfície, coloque um pedaço de plástico ou algo que não atrapalhe a subida das formigas mas que isole a umidade. Alguns fabricantes aconselham deixar o saquinho perto da trilha, que as formigas cortarão um pedaço do plástico e carregarão as iscas. Isso só funciona com saúvas, não com quen-quens. Então, despeje um pouco de isca perto da trilha, de modo que caiam alguns pedacinhos na trilha mesmo. Observe se elas começam a deixar o mamão e carregar a isca. Se em 1 hora não levarem as iscas, então não vai adiantar usá-las. Melhor preparar-se para encontrar o formigueiro e exterminá-las com fogo ou veneno mesmo. Ou, compre outra isca diferente. Veja sempre a data de validade. Iscas velhas não funcionam e, pior, só atrapalham.
Mas, se elas começarem a carregar as iscas, então despeje o saquinho inteiro ao longo da trilha. Elas começam a deixar o mamão (ou sua planta) de lado e tratam de carregar a isca. Pergunte ao vendedor se ele tem iscas para formiga com aroma de casca de laranja, elas preferem estas. O cheiro é muito bom, mas não fique cheirando muito isso: é veneno!

Vá caminhando ao lado da trilha de formigas. Você vai encontrar o ponto de troca, onde as danadinhas, cansadas, deixam a carga para que outras façam o resto do serviço. Coloque um pouco de isca aí também. Se algumas formigas usam caminhos alternativos até o formigueiro, pegarão as iscas também. Mas não desista agora. Continue procurando a trilha e, se possível, chegue até o formigueiro. Mas não despeje iscas lá. Deixe que as formigas as carreguem pelo caminho todo, assim se contaminarão com maior quantidade de veneno.


Assim que a isca chega no formigueiro, são carregadas para a 'despensa', onde pensam que vai alimentar o fungo que elas comem. Nesse manuseio constante, começam a observar que algumas formigas carregadeiras estão morrendo. Observam que as arrumadeiras, as que manuseiam o alimento do fungo dentro do formigueiro, começam a morrer também. Então, começa a limpeza. Rapidamente, as formigas começam a retirar as mortas para fora e, como percebem a origem do envenenamento, começam a retirar as iscas de lá também. É exatamente isso que queremos. Como as carregadeiras já estão contaminadas, só restarão as arrumadeiras para fazer o serviço de limpeza. E como elas entrarão em contato com o veneno também, muitas morrerão. O descontrole total do formigueiro causa sua extinção.

Mas não se alegre muito na primeira dose de iscas. Após verificar que as formigas levaram tudo para o formigueiro, continue observando se algumas sobreviveram. Às vezes, as que ficaram numa árvore cortando folhas enquanto as outras carregavam, não manusearam as iscas e permanecem vivinhas da silva. Estas, então, reunem-se num conselho e elegem nova rainha. Daí, sua tortura começará novamente em poucos dias. Elas são rápidas e muito espertas. Portanto, não descuide. Mas observe que as formigas que não entraram em contato com as iscas não conhecem o veneno contido ali. Assim, é bem possível que elas carreguem iscas para o novo formigueiro. Se você der a sorte de pegá-las ainda jovens, em poucos dias seu sossego estará de volta. Caso contrário, terá que vigiar por tempo suficiente até conseguir que todas as formigas visíveis tenham levado iscas para casa.

Não se esqueça: use mamão maduro perto da trilha das formigas. Mamão verde ou de vez não serve. Elas amam de paixão essa fruta e desistem de qualquer outra quando a encontram. Isso facilita encontrarmos a trilha das quén-quén. Elas se escondem muito bem debaixo de grama, galhos secos e folhas e não são como as saúvas, que deixam rastro por onde passam. Faça um formigocídio o quanto antes, senão elas acabarão com sua horta e suas flores. Curiosamente, elas apreciam exatamente o que nós também apreciamos. Boa sorte!

quarta-feira, 10 de novembro de 2010

Uma grande raça pequena

As raças caninas têm características especiais que as distinguem, e o nosso mascote da raça Punga Farejador Rabo de Gancho de Pelo Curto não poderia ficar de fora. Um grande cachorro com uma qualidade inigualável: ao ver uma ameaça, late duas vezes e deita-se de barriga pra cima a fim de receber a recompensa - uma coçadinha na barriga. 
A fera depois de avisar que uma rã albina estava ameaçando
a sobrevivência da raça humana sobre a terra...
O monstro que punha em risco a raça humana

Não satisfeito com o agrado, após a nossa saída ou depois de um breve descuido, resolveu detonar a tomada da extensão elétrica, como que agradecendo à recompensa carinhosa...
Tomada recuperada da boca da fera em tempo hábil
Nada como um supercão para manter tudo em ordem. 
Perfil da fera - Punga Boy

Consertando uma bomba d'água com vazamento

Como se sabe, tudo que quebra às vezes tem conserto. Foi o caso dessa bomba d'água. Como não tinha cola especial para encanamento PVC, usei resina para fibra de vidro com um pouco de massa para nivelar superfícies metálicas (massa de funilaria ou lanternagem). Ficou bom e não vaza mais. Se um dia precisar tirar o cano, basta aquecê-lo que a resina amolece.
Cano e laterais soldados com resina para fibra de vidro e massa de funilaria.

Para soldar melhor as tricas da carcaça, que nesse caso é plástica, use uma broca pequena para aumentar a trinca por cima, sem furar totalmente. Isso aumenta a área onde será aplicada a massa, dando mais resistência ao conjunto. 

Caixa da bomba remendada. Embaixo, sementes de purunga comidas por insetos. 
Ao usar resina, aguarde 24 h para secar completamente. Como se sabe, a resina necessita de um componente extra que reage endurecendo toda a mistura: o catalisador. Para uma colher de sopa cheia de resina + 1/4 de colher de massa plástica use uma gota de catalisador. Se quiser algo mais consistente, inverta a fórmula: uma colher de massa rasa e 1/4 de colher de resina + 1 gota de catalisador. A mistura disso com fibra de vidro dá uma consistência muito rígida, praticamente inquebrável. Se aplicada sobre chapa metálica, fica muito resistente.